Plutão, o grande arquétipo da morte, renascimento e transformação, está prestes a ingressar definitivamente em Aquário, um signo que simboliza revolução, inovação e a coletividade.
A entrada de Plutão em Aquário carrega o potencial de uma transformação social e tecnológica radical, algo que ressoa profundamente com os princípios da tão falada Era de Aquário. Porém, há uma distinção a ser feita entre a passagem de Plutão por Aquário e a verdadeira Era de Aquário.
Plutão em Aquário marca uma fase de cerca de 20 anos onde a humanidade será desafiada a lidar com o poder coletivo, a inovação tecnológica, a interconectividade e a liberdade individual em níveis nunca antes vistos. Isso reflete uma mudança no inconsciente coletivo: o desejo de romper com antigos sistemas de poder, estruturas centralizadas e controle hierárquico, temas profundamente aquarianos.
Aquário, como símbolo do coletivo e da mente visionária, traz à tona os ideais do futuro, mas Plutão, com sua capacidade de mergulhar nas profundezas, expõe as contradições entre o que queremos alcançar enquanto humanidade e o que temos medo de enfrentar neste processo.
Plutão é a escavação do inconsciente coletivo, revelando o que está reprimido, o que não queremos ver: as falhas no sistema, o medo do diferente, as resistências internas à verdadeira liberdade. A humanidade não será mais a mesma em menos de duas décadas.
A Era de Aquário, por outro lado, é um conceito mais amplo, que simboliza uma mudança de era astrológica, de Peixes para Aquário. Isso significa uma transição de cerca de dois mil anos de energia pisciana — marcada por temas como sacrifício, fé, ilusão e o inconsciente coletivo mais nebuloso (e que tem Cristo como a figura mais importante) — para uma era dominada por Aquário, onde o foco será a ciência, a tecnologia, a exploração galáctica, a conexão social e a liberdade.
Essa Nova Era (de gente fina, elegante e sincera?) também exige a integração das sombras, tanto individuais quanto coletivas.Sem a integração da sombra, Aquário pode se tornar frio, distante e desconectado da essência emocional que ainda nos une como seres humanos.E se isso acontecer mesmo, perderemos a “humanidade” em nós.
Portanto, a entrada de Plutão em Aquário pode ser vista como um acelerador dessa transição para a Era de Aquário. Ele trará à superfície as contradições entre nossos ideais de liberdade e inovação e as estruturas de poder que ainda insistem em resistir (e que precisam ser derrubadas, mortas, destruídas).
Vamos precisar ser muito mais cooperativos que competitivos.Se não enfrentarmos nossas sombras, coletivamente, a revolução aquariana pode se tornar uma imposição forçada e desconectada. No entanto, se conseguirmos integrar essas forças, podemos estar à beira de um novo renascimento, onde a consciência coletiva será ampliada e a humanidade poderá alcançar novos patamares de autoconsciência e convivência benéfica (entre nós e todos os outros seres intra e extraterrenos).
Aquário, regido por Urano, traz a energia do insight súbito, das revelações inesperadas e das transformações que parecem estar no “ar”. Urano é pós-moderno, sincrônico, vanguarda.Plutão, ao ativar esses arquétipos, faz com que o que estava latente no inconsciente venha à tona, movendo a humanidade para um novo ciclo de evolução espiritual, psíquica e social.Precisamos nos uranizar!
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